sexta-feira, 20 de julho de 2012

Amigo

Minha mãe sempre me ensinou um conceito muito forte sobre a amizade, e com o passar do tempo adquirir outros que ajudaram a formar minha opinião sobre amizade. Tenho muitos amigos, homens e mulheres alguns aqui comigo, já outros cuidando de mim e olhando por mim, e uma coisa neles todos são incomum, o poder de dizer a verdade, seja na hora do elogio seja na hora da bronca. Sou muito apaixonado por todos eles e costumo sempre dizer que amigo é pra hora ruim, porque pra hora boa, todo o resto vai querer está com você. Amigo você chama pra pegar peso na mudança da sogra, pra te socorrer na madrugada da segunda-feira porque seu carro quebrou na volta do puteiro, pra te dar um ombro pra chorar e ao mesmo tempo te fazer sorrir pra te alegrar. Amigo não precisa ter cor, raça, ou crença igual a sua. Amigo você não escolhe pelas qualidades, mas sim pelos defeitos que consegue suportar. Amigo não pede licença, fala sai da frente porra. Amigo não avisa que precisa dormir na sua casa de praia no verão, ele chega de surpresa e ainda leva à namorada. Amigo é nosso porto seguro, é a família que Deus permite escolher, ou coloca em nossas vidas. Amigo é família, e “pra ter família não é preciso ter conta sanguínea” (O Rappa).

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Sorrir com olhar (Ana Carolina)

As conversas fluem e acabam de repente, o silêncio cria um clima que não sei distinguir qual é ... Ver você me faz sorrir, ver você sorrindo me faz sorrir também,fazer você sorrir é escolha minha agora . Encantador ! Não sei mais o que dizer, esse é o momento que olho pra você e desvio o olhar mais uma vez .

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Alguns olhares (Ana Carolina Gomes)

Alguns olhares me intimidam, as vezes porque não sei o que pode acontecer, pior que poderia ser algo bom... se eu arriscasse. Mas é confortável olhar-te sem perceber.

terça-feira, 17 de julho de 2012

Saudade e suas diferentes Fases

Trancar o dedo numa porta dói. Bater com o queixo no chão dói. Torcer o tornozelo, dói. Um tapa, um soco, um pontapé, doem. Dói bater a cabeça na quina da mesa, dói morder a língua, dói cólica, cárie e pedra no rim. Mas o que mais dói é a Saudade... Saudade de um irmão que mora longe. Saudade de uma cachoeira da infância. Saudade de um filho que estuda fora. Saudade do gosto de uma fruta que não se encontra mais. Saudade do pai que já morreu, do amigo imaginário que nunca existiu. Saudade de uma cidade. Saudade da gente mesmo, que o tempo não perdoa. Doem essas saudades todas. Mas a saudade mais dolorida é a saudade de quem se ama. Saudade da pele, do cheiro, dos beijos. Saudade da presença e até da ausência consentida. Você podia ficar na sala e ele no quarto mas sabiam-se lá. Você podia ir para o dentista e ele para a faculdade mas sabiam-se onde. Você podia ficar o dia todo sem vê-lo, mas sabiam-se amanhã. Contudo quando o amor de um acaba, ou torna-se menor, ao outro sobra uma saudade que ninguém sabe como deter. Saudade, é basicamente o não saber... Não saber se ele continua sem fazer a barba por causa daquela alergia e se foi na consulta com o dermatologista como havia prometido. Não saber se ela anda comendo bem por causa daquela mania de estar sempre ocupada. Se ele tem assistido às aulas de inglês, se aprendeu a entrar na Internet e encontrar a página do Diário Oficial; se ela aprendeu a estacionar entre dois carros; se ele continua preferindo Malzebier; se ele continua sorrindo com aqueles olhinhos apertados, se continua cantando tão bem. Saudade, é não saber mesmo! Não saber o que fazer com os dias que ficaram mais compridos. Não saber como encontrar tarefas que lhe cessem o pensamento. Não saber como frear as lágrimas diante de uma música. Não saber como vencer a dor de um silêncio que nada preenche. Saudade é não querer saber se ela está com outro e ao mesmo tempo querer... É não querer saber se ele está feliz e ao mesmo tempo perguntar a todos por isso... é não saber se ele está mais magro, se ela está mais bela... Saudade é isso que senti enquanto estive escrevendo e que você, provavelmente está sentindo agora, depois que acabou de ler... Miguel Falabella