quinta-feira, 26 de junho de 2014

Eis a questão, ser franco ou não ser?

Um amigo me abordou na ultima segunda-feira depois de muita conversa sobre empresa, imposto e empregados e sócios, e me disse: “Álvaro, você é muito franco”. Confesso que nunca tive o costume de pregar mentira, mesmo que às vezes não haja saída, mas a maneira que ele se referiu me fez parar para refletir. Será que nós seres humanos estamos preparados para ouvir sempre a verdade? Será que nós queremos ouvir sempre a verdade?

Nunca tive essa conversa com ninguém antes, mas falei para o referente amigo que isso muito me atrapalhara na vida, de certo que tive alguns benefícios, mas ser interpretado como grosso, como mal educado, não fugiu dos olhares e gestos das pessoas as quais me relacionei.

Acabei me abrindo nessa conversa, falei que deveria mudar meu jeito de ser, ele logo me interrompeu e disse que eu deveria continuar assim, pois assim é o correto, e as pessoas as quais não entendem esse meu jeito, é porque não merecem ter a minha franqueza por perto.

Sei que vou sofrer muito na vida por conta desse meu jeito. Mas a partir de hoje, depois de refletir e pedir a opinião de algumas pessoas as quais confio meus problemas, tentarei ser um pouco mais cauteloso durante uma prosa. Realmente a pessoa que está pronta para ouvir a própria verdade, está pronta para ouvir a verdade de outra boca. Agora, devemos ser como o mundo quer nos ver, ou devemos ser quem somos independente da opinião alheia?