quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Tenho saudades

Saudades das verdades doídas que me eram ditas
Falas essas mansas como a brisa
E ásperas como um espinho

Tenho saudades da sinceridade do olhar
De andar acompanhado
Tenho saudade de meus amigos
Companheiros, como verdadeiro luminar em meio à escuridão que hoje me atormenta

Tenho saudade dos meus olhos que não eram meus
Tenho saudade da minha sabedoria que apesar de não ser minha,
Me pertencia

Tenho saudade do despertar da madrugada
Às 5 da manha, as vezes antes
A base de carinhosos chutes e ponta pés
Que me levantavam da cama com toda calma

Saudade do silêncio que me dizia todas palavras que precisava ouvir
Saudades de dois homens ao qual sou apaixonado até hoje
Saudade do ombro sempre duro e pronto para derramar meu pranto
Saudade da bronca, da briga, do olhar
E principalmente do incondicional e mais simples amor
Meu irmão e Meu Avô.